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DUPLO ÁLBUM COM INTEGRAL DE SCHOSTAKOVICH

O duplo álbum do DSCH - Schostakovich Ensemble, com a primeira gravação da Integral da Música de Câmara para Piano e Cordas de Dmitri Schostakovich, tem recebido várias distinções da imprensa especializada - 5 Diapasons, CLIC e Álbum do ano 2018 Classique News, Luister 10, Opus D’Or, etc - e excelentes críticas de orgãos de comunicação de referência, como a Gramophone, a Scherzo, a Diapason, o Guardian, a Das Orchester, etc.
O álbum é editado pela editora francesa Paraty e é distribuído internacionalmente pela PIAS Harmonia Mundi. Esta integral de Schostakovich engloba um extraordinário legado de obras do genial compositor russo, um todo artístico de mais de meio século de criação que abarca as suas etapas fundamentais de criação: desde o seu primeiro Trio com Piano, composto com apenas 17 anos, até ao último Opus, a Sonata para Viola e Piano, escrita nos últimos meses de vida, passando por obras-primas do repertório camerístico, algumas das mais icónicas do séc. XX, como é o caso do Trio com Piano N. 2, das Sonatas Op. 40 e  Op. 134 e do Quinteto com Piano. 
Considerado um dos projetos de música de câmara mais estimulantes do panorama europeu, o DSCH - Schostakovich Ensemble é um agrupamento de geometria variável que integra grandes solistas de renome mundial e reuniu para esta gravação músicos extraordinários como o violinista canadiano Corey Cerovsek, o violoncelista inglês Adrian Brendel, a violetista alemã Isabel Charisius, a violinista galesa Cerys Jones e o mentor e diretor artístico do Ensemble, o pianista português Filipe Pinto-Ribeiro. A afinidade artística dos músicos nesta gravação é reforçada pelos instrumentos utilizados, com destaque para a cumplicidade do violino e violoncelo, ambos famosos Stradivarius e a excecional viola Storioni do Alban Berg Quartet. Os concertos de lançamento tiveram lugar em Paris, no Musée de l'Armée Invalides, no dia 15 de dezembro de 2018, e em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, no dia 18 de dezembro de 2018.
O DSCH - Schostakovich Ensemble é um projeto português de dimensão internacional fundado por Filipe Pinto-Ribeiro em 2006, ano do centenário do nascimento do compositor Dmitri Schostakovich, a quem presta homenagem com o seu nome e a respetiva famosa assinatura musical DSCH. Plataforma de encontro e interação de músicos de excelência, o Schostakovich Ensemble aborda um vasto repertório que integra obras de diversas épocas e estilos musicais, de Bach a Schumann, de Mozart a Messiaen, de Brahms a Ravel, de Beethoven a Gubaidulina, e, claro, com especial destaque para as obras camerísticas de Schostakovich reunidas nesta gravação.

IMPRENSA

DAS ORCHESTER, Friedemann Kluge
June, 2019
***** (maximum classification)
"The works gathered here contain all the imaginable colors of the soul and are so illuminated by the interpretation of the musicians participating in this recording that we can only regret once again that Alfred Nobel did not consider the musicians in his famous will. Here would be this year's candidates! But hopefully the Grammy or the newly created Opus Klassic will reward this exceptional record production.”
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DIAPASON, Patrick Szersnovicz
Fevereiro, 2019
5 Diapasons
“Fundado em 2006 pelo pianista Filipe Pinto-Ribeiro e sediado em Lisboa, o DSCH – Schostakovich Ensemble é uma formação de câmara de geometria variável que reúne excelentes músicos. A dimensão pós-romântica do Trio Nº 1 é exaltada por Cerovsek, Brendel e Pinto-Ribeiro. Eles também sabem dar ao Trio Nº 2 uma ampla dimensão narrativa e uma grande gama de nuances. A sua interpretação é exemplar ao nível factual e plenamente de acordo com a musicalidade correta. É também o caso de um Quinteto Op. 57 comovente e muito extrovertido, a anos-luz da visão áspera de Koroliov com o Quarteto Prazak (Praga, Diapason d'Or do ano 2010). Brendel e Pinto-Ribeiro privilegiam o lado neo-romântico da Sonata para Violoncelo e Piano, e a aparente independência das suas vozes é sustentada por uma verdadeira igualdade de respirações. Cerovsek e o mesmo Pinto-Ribeiro humanizam o propósito da Sonata para Violino e Piano. A sua concentração intensa e subtil parece excluir contrastes demasiado impulsivos que outros deixam transparecer da escrita. A Sonata para Viola e Piano respira, com Isabel Charisius, numa espécie de êxtase crepuscular. O percurso camerístico fecha-se então sobre esta partitura monumental e intimidante, sob a sua aparência de intensidade serena.”

GRAMOPHONE, Richard Whitehouse
Março, 2019
“O DSCH – Schostakovich Ensemble favorece uma abordagem tensa e objetiva, embora nunca casual ou fácil – como testemunham a acumulação furtiva do ímpeto na Fuga do Quinteto com Piano e a ardência do seu Intermezzo, transportados devidamente para o Segundo Trio com Piano, cujos propulsivo Scherzo e elegíaco Lento são completados com um Finale que projeta as suas inflexões judaicas numa entidade ágil porém cumulativa, mais afetada quando destituída de afetação. Quanto às obras para duo, Adrian Brendel possui a dimensão da Sonata para Violoncelo e Piano – tanto no carácter taciturno do seu andamento de abertura e na postura arrebatada do seu Largo como na efervescência dos seus Scherzo e Finale. A Sonata para Violino e Piano tem sido considerada entre as peças mais inacessíveis de Schostakovich, mas Corey Cerovsek revela a desolação do seu Moderato de abertura e garante que a retórica do Scherzo nunca se torna intimidadora, antes de delinear as variações da Passacaglia com um sentido palpável da sua unidade formal e expressiva. Isabel Charisius evidencia uma visão comparável na Sonata para Viola e Piano (o canto do cisne do compositor) à medida em que esta se abre do desconforto especulativo seguido de humor sarcástico dos seus dois andamentos iniciais até ao Largo que encerra a obra que, qualquer que seja a natureza de alusões reais ou imaginadas, transmite uma indiscutível bênção. Aqui, como também no impulsivo Primeiro Trio com Piano e na elegância melancólica do Moderato publicado postumamente, Filipe Pinto-Ribeiro contribui com um pianismo da maior precisão e inteligência. O som é preciso e bem focado, de acordo com estas interpretações, e há textos extensos no livreto. Qualquer pessoa que esteja interessada na interpretação de Schostakovich atual deverá certamente ouvir esta integral.”
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THE GUARDIAN, Fiona Maddocks
2 Dezembro, 2018
"O DSCH - Schostakovich Ensemble foi formado em 2006, no centenário do nascimento do compositor cujo nome o grupo adotou. Este conjunto de dois discos com a Integral da Música de Câmara para Piano e Cordas (Paraty) é um marco tanto da sua devoção ao compositor como pela sua compreensão especializada. O fundador do grupo, o pianista português Filipe Pinto-Ribeiro, é a força unificadora entre os dois trios de piano, o quinteto de piano e várias sonatas. Adrian Brendel destaca-se na efervescência e no lirismo da majestosa Sonata para Violoncelo e Piano, Op 40. Isabel Charisius, violetista do Alban Berg Quartet, e Corey Cerovsek são igualmente expressivos em obras de viola e violino."
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SCHERZO – REVISTA DE MÚSICA, Félix de Azúa
Janeiro, 2019
"Em suma, este grupo de sete peças forma a biografia e o testamento de um dos maiores músicos do século XX. O conjunto instrumental que executa este programa foi fundado em Lisboa pelo pianista Filipe Pinto-Ribeiro em homenagem ao músico russo por motivo do primeiro centenário do seu nascimento. Cada um dos cinco intérpretes deste álbum tem carreiras destacadas.  A coordenação do grupo, seja a dois ou a três ou a cinco, é tecnicamente perfeita, mas acima de tudo está a compreensão intelectual das obras. Deve-se em boa medida ao grande Pinto-Ribeiro. Assim, embora cada uma dessas composições tenha pelo menos uma versão histórica, a integral não admite réplica."

CRESCENDO MAGAZINE, Ayrton Desimpelaere
11 Fevereiro, 2019
10-10-10-10, classificação máxima
“O Schostakovich Ensemble lança-se numa integral para a editora Paraty, um projeto executado com extremo primor. Com sede em Lisboa, o ensemble criado pelo pianista Filipe Pinto-Ribeiro em 2006 é uma formação de geometria variável com um repertório que vai de Bach a Messiaen. Sem dúvida, esta integral é emocionante. Os cinco artistas nos oferecem-nos o que de melhor se pode ouvir aqui. Entre ironia, intensidade e ternura, o Ensemble mantém sua promessa, respeita e explora um repertório complexo e ao mesmo tempo fascinante. A descobrir rapidamente!"
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CLASSIQUE NEWS, Hugo Papbst
12 de Novembro, 2018
CLIC de Classique News, melhor álbum de 2018
"Nunca este conjunto de obras, tão importante para a expressão musical do século XX, foi combinado num só álbum: isso foi feito graças à iniciativa do pianista Filipe Pinto-Ribeiro e do seu DSCH Schostakovich Ensemble. Ouvindo esta música modesta e intimista (sob o véu de um cinismo distanciado), assumindo os desafios da escuta coletiva e da mais refinada música de câmara, os quatro solistas reuniram-se em torno de Filipe Pinto-Ribeiro, todos eles fortes individualidades capazes também de se fundir num som coletivo assombroso, gravam em 2 CDs para a editora Paraty, uma integral que é um evento, um verdadeiro logro que acaba por ser a nova referência. Um Schostakovich despoeirado, habitado, regenerado: sincero e verdadeiro. CLIC de CLASSIQUENEWS 2018, eleito o melhor CD do ano 2018."
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LUISTER MAGAZINE OVER KLASSIEKE MUZIEK, Basia Jaworski
Novembro 2018
LUISTER 10, classificação máxima (10/10)
“O Schostakovich Ensemble é certamente um grupo que merece toda a atenção. Não só tocam ao mais alto nível mas também têm muito a dizer. Especialmente em Shostakovich de quem gravaram agora toda a música de câmara para piano e cordas. A Sonata para Violoncelo e Piano é tão incrivelmente bem tocada aqui que eu poderia perder-me totalmente nela e não ouvi antes a Sonata para Viola e Piano tão incrivelmente bem interpretada.”

KULTURRADIO RUNDFUNKS BERLIN-BRANDENBURG, Hans Ackermann
8 de Novembro, 2018 *****
"Esta Integral conta com excelentes interpretações de todas as grandes obras, incluindo o Quinteto com Piano Op. 57 e o Trio N. 2 Op. 67. No Trio, composto em 1944, Schostakovich expressou o mais alto grau de emoção. Especialmente na beleza do Largo, os intérpretes demostram o seu especial entendimento do compositor, que estava a sofrer profundamente na altura da composição."
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OPUS HAUTE DÉFINITION, Jean-Jacques Millo
Dezembro 2018
Opus D’Or (classificação máxima)
"Nestas páginas admiráveis, o DSCH - Schostakovich Ensemble enche-nos literalmente de um compromisso impressionante, de uma interpretação poderosa, dando a impressão única de se poder tocar a música. Esta observação afirma-se de ponta a ponta numa viagem musical sem falhas, onde tudo se torna revelação e beleza. Uma Integral para saborear até à embriaguez."
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OPUS KLASSIEK, Aart van der Wal
Dezembro 2018
"Um ensemble de topo revela as suas qualidades nos detalhes de base musical e o DSCH não é exceção. A afinação e o balanço sonoro são perfeitos. O fraseado, os acentos, as dinâmicas, estão ao nível mais alto. Em suma, trata-se de uma cultura musical extremamente rica que coloca essas sete peças (que em conjunto formam a integral da música de câmara para piano e cordas) sob a luz mais cintilante. A profundidade e a estratificação com que os cinco músicos tocam essas obras mostra a sua imaginação e a melhor das intenções musicais."
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DMITRI SCHOSTAKOVICH (1906-1975)
INTEGRAL DA MÚSICA DE CÂMARA PARA PIANO E CORDAS


DSCH - SCHOSTAKOVICH ENSEMBLE
Filipe Pinto-Ribeiro, piano
Corey Cerovsek, violino
Cerys Jones, 2º violino
Isabel Charisius, viola
Adrian Brendel, violoncelo


CD 1 (71'56)

Trio com Piano Nº 1 “Poème” Op. 8

Quinteto com Piano Op. 57
I. Prelude : Lento - Poco più mosso - Lento
II. Fugue : Adagio
III. Scherzo : Allegretto
IV. Intermezzo : Lento
V. Finale : Allegretto

Sonata para Violino e Piano Op. 134
I. Andante
II. Allegretto
III. Largo

Moderato para Violoncelo e Piano


CD 2 (78'45)

Sonata para Violoncelo e Piano Op. 40
I. Allegro non troppo
II. Allegro
III. Largo
IV. Allegro

Trio com Piano Nº 2 Op. 67
I. Andante - Moderato - Poco più mosso
II. Allegro non troppo
III. Largo
IV. Allegretto - Adagio

Sonata para Viola e Piano Op. 147
I. Moderato
II. Allegretto
III. Adagio

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